Outro dia, vi uma imagem na internet que definia perfeitamente a relação entre o Marketing e o Branding. Na primeira cena da imagem, o homem afirmava para a mulher ser um grande amante. Na outra, a mulher afirmava para o homem que percebia que ele era um grande amante. Strike! Essa é a diferença!

No caso do Marketing, existe um foco muito maior no discurso sobre um posicionamento mercadológico, em que a empresa afirma os seus diferenciais competitivos. No caso do Branding, o consumidor percebe e sente essa promessa.

O Branding faz o cliente, os colaboradores e todos os envolvidos com a marca sentirem a sua essência. Ele é bem mais profundo e está relacionado com a cultura organizacional e as estratégias do negócio.  Por meio dele é que os consumidores e todos os stakeholders irão sentir a missão, a visão e os valores nas ações da organização.

O Branding nasce de dentro da organização, enquanto o Marketing tem o seu olhar voltado para fora.

Vale dizer que é preciso deixar o pensamento cartesiano de lado e compreender que ambos têm a sua importância e se complementam. O Marketing entende quem é o cliente e entrega uma solução por meio de um produto ou serviço. Já o Branding trabalha a reputação e a credibilidade nessa relação.

O Branding passou a contemplar o Marketing, o que anteriormente era o oposto. E chegamos à Era do Branding. Todavia, essa afirmativa em que Branding abrange o Marketing não é ponto pacífico entre os estudiosos dos temas. Há quem diga que o que temos agora é um novo marketing. Enfim, continuemos …

O empoderamento do consumidor, a concorrência acirrada e o grande avanço tecnológico, em que os produtos ficaram muito parecidos – comoditizados mesmo – fez com que o terreno ficasse bastante fértil para o desenvolvimento do Branding, que se volta diretamente para a retenção dos clientes e para a reputação da empresa. São as ações de Branding que irão criar valor para todos os stakeholders.

A relação entre o Branding e o Marketing é como um caso de amor. De uma forma contínua, o Branding deve se utilizar das ações de marketing para cumprir o seu papel que é dar vida à marca, criar relevância e reputação à empresa e seus produtos. Enfim, o bom mesmo é tirar o Marketing e o Branding da caixa dos conceitos que os aprisionam e coloca-los de uma forma integrada em prol de uma relação de mercado mais verdadeira e de credibilidade.

Retirado de: www.desencaixa.org

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